Segundo uma nota do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, a que a Lusa teve hoje acesso, as instituições do ensino superior privadas dispõem do maior número de vagas, um total de 106.851, contra as 27.567 nas instituições públicas.
Em 2017, as 24 universidades públicas e 41 privadas que funcionavam em Angola (mais sete privadas iniciaram entretanto o funcionamento) disponibilizaram 111.086 vagas para o ensino superior.
Este ano, as ciências sociais, políticas e da comunicação lideram a oferta.
A maior capacidade de oferta formativa para o ano académico 2018 encontra-se localizada na região académica I, que corresponde as províncias de Luanda e Bengo com um total de 82.385 vagas.
Já a menor capacidade de oferta está na região académica VIII, no sul do país, que compreende as províncias do Cuando-Cubango e Cunene, com apenas 635 vagas em instituições do ensino superior públicas, refere o documento.
No plano global, segundo o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, a área das ciências exatas "continua deficitária" em Angola, contando apenas com 245 vagas, seguida das áreas das ciências humanas e naturais, com um total de 500 vagas.
Para o ano académico 2018, a Universidade Agostinho Neto (UAN), a maior do país, instalada na província de Luanda, tem apenas disponíveis 4.960 vagas para cerca de 40.000 candidaturas recebidas.
Em 2016 estavam inscritos no ensino superior em Angola 241.284 estudantes, um aumento de 9,2% face ao ano anterior.