Para contrapor essa situação, o fundo vai trabalhar com os bancos que neste momento estão obrigados a fazer as retenções das prestações para reduzir o elevado número de pagamentos em falta.
O responsável, que falava à imprensa, depois de ser empossado pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, disse o Fundo que neste momento controla perto de nove mil fracções que o Estado entregou aos funcionários públicos, principalmente distribuídas na centralidade do Sequele e Kilamba.
O fundo vai focar agora a sua atenção na melhoria do processo de pagamento.
A administração vai olhar também para necessidade de melhoria dos sistemas informáticos do Fundo, para harmonizar o processo de pagamento das habitações que o Estado foi cedendo durante os últimos anos.
“No âmbito do Projecto Horizonte Kora Angola temos vindo a receber fracções no Huambo, Bié e esperamos que o número de fracções recebidas pelo Fundo venha a aumentar, porque essas casas estão em processo de construção e outras já nos foram entregues. O processo de venda está a terminar, particularmente no Bailundo, Cuito e pensamos que até final do ano teremos grandes partes dessas fracções”, disse.
O fundo é a entidade pública encarregue de zelar pela execução da política habitacional do Estado, tendo uma comissão executiva que faz a gestão e um conselho estratégico, composto pelo ministro das Finanças, ministra do Ordenamento do Território e Habitação e governador do Banco Nacional de Angola (BNA).
Além do presidente da comissão executiva do Fundo de Fomento Habitacional, Hermenegildo Gaspar, foram igualmente empossados Adilson de Sousa e Silva e Rafael Lopes, como vogal, e Osvaldo de lemos Macaia e Hernani Sanata como vogal do conselho fiscal da Comissão de Mercado de Capitais (CMC) e outros responsáveis do Ministério das Finanças.
Na ocasião, o ministro das Finanças, Archer Mangueira, desejou sucessos aos responsáveis do Fundo do Fomento Habitacional, tendo em conta os desafios no âmbito do programa do Executivo.