Aproximadamente dois anos depois, os problemas continuam sem resolução nas empresas do malogrado, general Kundi Paihama, factor que leva esta quarta-feira, os mais de mil funcionários das casas de jogos, Casinos de Angola, a realizar uma manifestação para reivindicar junto da Direcção, em Luanda, esclarecimentos sobre o seu silêncio e resposta adequada.
A manifestação terá a concentração na Mutamba, junto à Igreja do Carmo nas proximidades do Governo Provincial de Luanda e segue ao Casino Marco Polo, por sinal a Sede da mesma empresa.
Em exclusivo para Voz de Angola, funcionários ligados à Plurijogos/ Casinos de Angola, avançaram que a referida direcção, depois da última reunião com representantes dos trabalhadores em causa e membros do MAPTSS, isto é, no início do último trimestre de 2020, não voltaram a contactar ninguém absolutamente, por esta razão estes chamam atenção a opinião pública.
À dada altura, vale realçar, estava combinado o pagamento da dívida, por duas prestações, porém apenas os 50%, pelo facto de, as empresas encontrarem-se fechadas face ao novo normal imposto pela pandemia da Covid-19, o que nada aconteceu até à data presente.
A acta que ditava o compromisso de pagamento destes valores, segundo soube este informativo, foi igualmente assinada durante uma reunião em que as partes foram unânimes, embora que, por esta altura, a empresa falta com as suas responsabilidades assumidas e o MAPTSS não diz nada aos representantes dos mais de mil funcionários.
"A empresa do falecido general kundi Paihama, não paga os funcionários a caminho de 1 ano e alguns meses. Já recorremos em vários lugares e não temos obtido êxitos, somos mais de 1.000 funcionários e precisamos muito de ajuda porque aparenta que pelo tempo, estamos a ser burlados", denunciou um funcionário.
Informações mais recentes, dão ainda conta que, há suspeitas de que a nova direcção da empresa terá corrompido o MAPTSS, pois não se justifica tal silêncio para um Ministério que sai em defesa do direito dos trabalhadores.