Num comunicado, divulgado na segunda-feira, uma subsidiária do CEEC, o Guangxi Hydroeletric Construction Bureau Co Ltd, disse ter assinado um contrato com a Direção Nacional de Águas, sob a tutela do Ministério da Energia e Águas de Angola.
O contrato prevê a construção, na zona de Benfica, de uma estação que pode armazenar até 2.500 metros cúbicos de água e com capacidade para distribuir 1.300 metros cúbicos de água por hora.
O projeto prevê a instalação de uma rede de distribuição e de pontos de abastecimento para a população e poderá ainda funcionar como uma estação de tratamento de água em caso de emergência.
O CEEC garantiu que o projeto irá “não apenas responder à procura diária dos residentes” de Benfica, mas também “resolver em parte a escassez de abastecimento em algumas áreas urbanas de Luanda”.
O contrato prevê ainda a instalação de equipamento de drenagem de águas pluviais, ajudando a “reduzir as perdas” causadas na capital angolana pelas crónicas inundações durante a estação das chuvas, entre setembro e maio, defendeu o grupo chinês.
Em abril, chuva intensa levou ao aumento do nível de água em bacias de retenção, a progressão de ravinas em alguns municípios, habitações inundadas e ruas alagadas e intransitáveis em Luanda.
O CEEC disse que o projeto deverá estar concluído dentro de cerca de 10 meses.
Em 2019, o CEEC anunciou a construção de uma barragem hidroelétrica no rio Megaruma para reforçar o abastecimento de água a Pemba, capital da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
No mesmo ano, o grupo assinou um contrato com a Eletricidade de Moçambique (EDM) para a conceção e instalação de uma rede de transmissão e transformação elétrica em Moçambique.