O despacho, assinado pelo Presidente angolano no passado dia 7, não determina qualquer prazo para a conclusão da privatização da maioria do capital da SGA, que será feita mediante concurso limitado por qualificação prévia.
O modelo de alienação de uma participação maioritária na concessionária aeroportuária angolana a “investidores privados, preferencialmente operadores internacionais de aeroportos com experiência consolidada”, consta da Estratégia Global para o Sistema Aeroportuário (EGSA) angolano aprovada em 2020.
Promover o crescimento do setor da aviação civil no país, perseguindo o objetivo de “transformar Angola num importante 'hub' na região da África subsaariana e o investimento direto estrangeiro” no sistema aeroportuário é um dos objetivos expressos da EGSA.
A estratégia para o sistema aeroportuário cobre os diferentes segmentos de aeroportos e aeródromos do país, incluindo modelos de negócio, investimentos e parcerias, de acordo com cada um dos 18 aeroportos/aeródromos geridos pela SGA.
No quadro desta segmentação, a infraestrutura de Luanda, designada como “Aeroporto Hub/Gateway”, cujo novo aeroporto internacional deverá ser inaugurado no próximo ano, é a principal porta de entrada do país, posicionando-se como o centro de operações doméstico e internacional para a região sul e centro africana.