Felizardo Manuel foi ouvido terça-feira pelo juiz de garantias Erineu Ângelo Máquina, que aplicou a medida de coação prisão preventiva, de acordo à Rádio Cuanza Sul.
Instado a pronunciar-se, o advogado do detido, Joaquim Orlando, sem gravar entrevista, confirmou o facto.
Entretanto, o jurista Sepúlveda Viagem, ao fazer o enquadramento legal à luz da legislação angolana, explicou que, se forem comprovados os crimes, Felizardo Manuel poderá cumprir uma pena de prisão de até 10 anos.
Enquanto isso, o governador provincial do Cuanza Sul, Job Capapinha, suspendeu o arguido de todas as actividades do Executivo local, pelo facto de ter sido detido, a fim de responder as investigações do processo.
Este é o primeiro caso registado, este ano, no Cuanza Sul, envolvendo um director provincial.