O Presidente angolano reconheceu hoje que, "apesar dos esforços que têm sido empreendidos", ainda é uma realidade a "escassez de docentes e funcionários administrativos" para responderem às necessidades específicas de cada instituição de ensino superior em Angola.
O Governo angolano fixou limites máximos de aumentos de propinas e emolumentos no ensino privado e público-privado entre 15% a 25% para o ano letivo de 2021/2022.
Os institutos superiores privados da Boavista e Politécnico dos Ramiros foram encerrados, esta quarta-feira, por não observarem os pressupostos legais para a sua criação e funcionamento como instituições de ensino superior.
O sócio da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA) Yuri Guimarães questionou hoje a decisão do Estado português de assumir “de forma transitória” a gestão direta da Escola Portuguesa de Luanda (EPL), depois de anos em silêncio.
O Estado português assumiu “de forma transitória” a gestão direta da Escola Portuguesa de Luanda (EPL), antes gerida pela Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA), que cessou funções após um litígio com alguns cooperantes, disse fonte oficial.
O Governo angolano encerrou quatro instituições de ensino superior privadas, que funcionavam ilegalmente nas províncias de Luanda, Bengo e Huambo, considerando inválidos todos os atos praticados, benefícios concedidos e título académicos outorgados, anunciou hoje o ministério da tutela.
A ministra de Estado para a Área Social de Angola admitiu hoje, no lançamento do ano letivo, que há ainda muitas crianças fora do sistema de ensino, apelando também ao reforço das regras de higiene e segurança contra a covid-19.
O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) considerou hoje “discriminatória” a exigência da média de 14 valores como requisito para ingresso nos cursos superiores de formação de professores, pedindo o “aperfeiçoamento ou revogação total” da norma.
A UNITA, na oposição, criticou hoje o que considera de partidarização do ensino em Angola, “com o cunho evidenciado de partido único e comunista”, referindo que as “debilidades” no sistema “colocam em risco a soberania do país”.
Cerca de 145.000 vagas, das 186.670 solicitadas, estão “disponíveis e autorizadas” para as instituições do ensino superior angolanas, públicas e privadas, para o ano académico 2021/2022, anunciaram hoje as autoridades do setor.