O governo angolano anunciou hoje hoje que “não teve acesso ao relatório” sobre as razões da atuação policial junto da TV Camunda News e negou “restrições” à liberdade de imprensa no país.
Um jovem está detido e outros dois são procurados pelas autoridades angolanas por terem produzido um vídeo partilhado na rede social Tik Tok em que falam da fome em Angola e apelidam o Presidente angolano de "gatuno”.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola disse hoje que está a investigar o assalto e furto de computadores da sede do Sindicato dos Jornalistas, prometendo “tudo fazer” para responsabilizar criminalmente os seus autores.
O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) denunciou hoje o furto de equipamento informático na sua sede e mensagens ameaçadoras, considerando que estão em causa tentativas de intimidação e controlo da atividade dos jornalistas.
A Rede Girassol colocou a disposição dos angolanos, esta quinta-feira, em Luanda, o canal de televisão denominado “TV Girassol”, disponível de forma experimental na posição 20 da plataforma da ZAP.
O jornalista Coque Mukuta foi hoje ouvido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana na sequência de uma ação do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas que “exige o fim da perseguição e detenções” do profissional, disse o próprio.
A missão de observação eleitoral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) considerou hoje que o processo eleitoral de 24 de agosto “não foi de todo justo nem transparente”.
O Governo angolano enviou ofícios a dezena e meia de plataformas digitais solicitando informações e documentação, disse hoje à Lusa o diretor nacional de Informação e Comunicação Institucional, negando que haja uma tentativa de controlo por parte do Estado.
Seis organizações angolanas, incluindo o Sindicato dos Jornalistas Angolanos, apelaram hoje ao tratamento imparcial e isento dos assuntos por parte dos órgãos de comunicação social públicos em Angola, exigindo o fim da complacência e o cumprimento da legislação.
Partidos políticos na oposição angolana queixaram-se hoje, no parlamento, sobre “tratamento desigual” nos órgãos de informação, sobretudo estatais, apontando para a existência de “ordens superiores” nos referidos órgãos, enquanto MPLA, no poder, negou “resquícios de desigualdades”.