Manifestantes que se presume serem militantes da UNITA impediram jornalistas da TV Zimbo de gravarem entrevistas durante a manifestação do passado sábado, 11, organizada por aquele partido da oposição, confirmou um dos jornalistas.
A Comissão da Carteira e Ética (CCE) dos jornalistas em Angola classificou hoje de “extrema, exagerada e desproporcional” a decisão dos canais públicos de televisão de suspenderem a cobertura de atividades da UNITA.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) apelou hoje ao diálogo para tentar ultrapassar a decisão dos canais públicos de televisão de suspenderem a cobertura de atividades da UNITA, por queixas de intimidação por parte de apoiantes do partido da oposição.
A operadora angolana de telecomunicações Zap anunciou hoje um processo gradual de despedimentos na sequência da suspensão, em abril, do canal Zap Viva, por determinação do governo angolano, sem que se "vislumbre" data para retomar as emissões.
A Televisão Pública de Angola (TPA) e a TV Zimbo anunciaram, esta segunda-feira, que deixarão de cobrir as actividades da UNITA, até haver um pedido de desculpas, pelos actos de intimidação contra os seus profissionais.
A organização de direito MISA Angola emitiu domingo um comunicado no qual protesta contra as tentativas de pressão sobre uma equipa TV Zimbo durante a cobertura de uma iniciativa da UNITA em Luanda, que decorreu no sábado.
O presidente da UNITA criticou hoje a “censura permanente” existente em Angola, que considerou estar na origem da intimidação de jornalistas dos canais públicos, sublinhando que as ameaças não partiram da direção do partido.
O Sindicato dos Jornalistas de Angola (SJA) repudiou hoje as ameaças contra jornalistas dos canais públicos TPA e TV Zimbo que tentavam cobrir uma marcha da UNITA e disse que estes não são responsáveis pelo posicionamento dos seus órgãos.
O jornalismo público da TV ZIMBO é feito com regras universalmente aceites, logo com liberdade de expressão e em nome da liberdade de imprensa consagrada na nossa Constituição, a nota de protesto que Angola24Horas teve acesso.
O jornalista da Emissora Católica angolana Óscar Tito vai ser interrogado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por alegados crimes de “calúnia e difamação” ao ex-presidente da Comissão Provincial Eleitoral (CPE) do Cuanza Sul, após noticiar demissão do queixoso.