A Unidade de Informação Financeira (UIF) angolana decretou o bloqueio de 31 operações suspeitas de branqueamento de capitais no valor global de 102,5 mil milhões de kwanzas (232 milhões de euros) e 4,2 mil milhões de euros, em 2021.
A diretora do Serviço Nacional de Recuperação de Ativos defendeu hoje, em Luanda, o estabelecimento de acordos de partilha de bens com alguns países estratégicos, onde se encontram grandes quantidades de dinheiro angolano desviado do erário público.
O processo relativo ao general Higino Carneiro, ex-ministro das Obras Públicas angolano, foi arquivado pelo Tribunal Supremo de Angola, ficando este livre de julgamento.
O procurador-geral da República angolano disse hoje que “ainda não foram constituídos arguidos” no alegado desvio de 30 milhões de dólares cedidos por Angola a São Tomé e adiantou que os dois países estão a cooperar para descobrir a verdade.
A falta de sequência e informação sobre processos judiciais em Angola levou os EUA a colocar uma cidadã já falecida numa lista de angolanos alvo de sanções, a par dos generais Dino e Kopelipa e da empresária Isabel dos Santos, segundo o ativista Rafael Marques.
O jornalista Oliver Bullough defendeu hoje que as sanções do Reino Unido contra oligarcas russos devem ser o início de um processo para o país deixar de “receber, lavar e proteger dinheiro roubado” de países como Angola.
Uma investigação editorial divulgou hoje novos documentos sobre a participação do Banco Espírito Santo Angola e do seu antigo presidente Álvaro Sobrinho num esquema para desviar milhões de dólares de um projeto de habitação social no país.
O General Leopoldino Fragoso do Nascimento vendeu recentemente ao Banco Angolano de investimentos (BAI) o total da participação, de 3%, que tinha no referido banco pelo equivalente em Kwanzas a quase 20 milhões USD. Também já foi comunicado às autoridades competentes, confirmou o Expansão junto dos envolvidos.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola regozijou-se hoje com o reconhecimento internacional “do bom trabalho” do Governo angolano no combate sistemático da corrupção, que diz ser liderado pelo Presidente da República.
Angola é um dos países da África Subsariana com maiores progressos no Índice de Perceção da Corrupção 2021, divulgado hoje pela organização Transparência Internacional, que assinala uma “melhoria significativa” do país após a eleição do Presidente, João Lourenço.