A construtora brasileira Odebrecht negou hoje ter feito pagamentos indevidos a empresas ligadas ao Presidente angolano, João Lourenço, como afirma um relatório da consultora Pangea Risk, mostrando-se disponível para colaborar com a justiça “no esclarecimento dos factos”.
O relatório divulgado pela Pangea Risk, uma consultora especializada na gestão de risco em África e no Médio Oriente, onde se analisa como conseqüência para Angola de uma alegada investigação de procuradores dos EUA sobre João Lourenço e outros dirigentes angolanos de topo, está a gerar uma guerra de nervos nas redes sociais. A Presidência, ao Novo Jornal, reagiu com um sintético "nada a comentar".
Consultora revela detalhes de alegada investigação das autoridades norte-americanas a João Lourenço. Iniciadas há cerca de um ano, as investigações devem desacelerar no final do ano em resultado do lobby, mas tenderão a acelerar os próximos meses, com a administração Biden.
Um relatório da consultora Pangea Risk diz que vários dirigentes angolanos, incluindo o Presidente da República, João Lourenço, estão a ser investigados nos Estados Unidos, o que pode comprometer o financiamento multilateral e restruturação da dívida do país lusófono.
Relatório da Pangea Risk, especializada em assuntos africanos, assegura que João Lourenço e várias pessoas do seu círculo próximo estão a ser investigadas por procuradores norte-americanos, por suspeitas de violação de leis dos Estados Unidos