Vice-presidente de Angola, Bornito de Sousa, e pela filha, Naulila, acusam líder da Frente Cívica de difamação agravada.
Portugal foi usado como pretexto para lavagem de dinheiro sujo proveniente de Angola, avança o ‘Correio da Manhã’ (CM), com base nas revelações de Paulo de Morais, uma das testemunhas do caso ‘Luanda Leaks’.
Em causa estão declarações sobre os gastos em vestidos comprados para o casamento da filha de Bornito de Sousa adquiridos na loja de uma famosa estilista em Nova Iorque que terão custado cerca de 150 mil euros.
O governador da província angolana do Cuando Cubango, Júlio Bessa, ameaça “abrir um processo judicial para responsabilização” do jornalista William Tonet por, alegadamente, não ter respeitado o princípio do contraditório na matéria relativa ao mais recente escândalo milionário que envolve o seu Executivo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana abriu um inquérito para apurar a autenticidade de uma dívida de 439,5 mil milhões de kwanzas (623,3 milhões de euros) reclamada pela empresa Angoskima ao governo do Cuando Cubango.
Três organizações não-governamentais (ONG) angolanas apresentaram uma queixa na justiça portuguesa, denunciando alegados esquemas de corrupção e branqueamento de capitais, protagonizados por ex-gestores da Sonangol, petrolífera estatal angolana, entre os quais o ex-vice-presidente Manuel Vicente.
Abel Cosme fugiu para Portugal, alegadamente para se tratar de problemas cardíacos. Foi procurado pela Interpol por suspeitas de desvio de dinheiros públicos, crime que lhe pode valer até 16 anos de prisão.
O Tribunal Constitucional espanhol anulou a extradição do ex-secretário do Presidente de Angola Carlos Panzo, acusado de receber pagamentos da empresa brasileira Odebrecht, argumentando que o organismo que emitiu o pedido de extradição não cumpriu as normas de independência.
Tudo começou, sem que nada fizesse prever, em Linda-a-Velha, Lisboa, em 2014. Numa operação coordenada com a Polícia Judiciária, as autoridades espanholas foram a casa do empresário luso-angolano Guilherme Taveira Pinto no âmbito de uma investigação a um esquema de corrupção relacionado com a venda de armas por parte da empresa espanhola Defex a Angola.
O antigo ministro das Finanças de Angola Augusto Archer Mangueira disse hoje que as acusações de corrupção pelo fisco espanhol configuram uma "perseguição pessoal" que diz estar a acontecer desde que foi ministro das Finanças.