O Tribunal Provincial de Luanda condenou, a dois anos e cinco meses de prisão, quatro dos sete ativistas detidos no sábado, na sequência de uma tentativa de manifestação, em Luanda, disse hoje à Lusa o advogado de defesa.
Oito organizações de ativistas angolanos solidarizaram-se hoje com os mototaxistas de Luanda, repudiando as restrições à circulação, e ameaçam intentar uma ação judicial contra as medidas anunciadas pelo Governo Provincial de Luanda.
O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias, desvalorizou hoje a subida dos preços em agosto, que disse ter sido limitada a alguns produtos e mostrou-se “expectante” numa melhoria a curto prazo.
O Presidente angolano apelou hoje à comunidade internacional para que “não dê sinais ambíguos” no seu posicionamento face à “tomada do poder por meios inconstitucionais”, abstendo-se de atitudes que sejam interpretadas pelos golpistas como de encorajamento.
O Governo angolano repatriou hoje um grupo de pescadores e o corpo de um deles, que faleceu por doença, num centro de detenção de Libreville, capital do Gabão, anunciou o ministério das Relações Exteriores (MIREX).
O economista Alves da Rocha disse hoje que as desigualdades sociais em Angola são "aberrantes e indignas" e relevou que entre 2014 e 2021 perderam-se 326 dólares (337 euros) por ano de rendimento médio por habitante no país.
A procura de vistos de turista por angolanos para o Brasil passou da média anual de 6.000 para 43.000, depois da covid-19, disse hoje o embaixador brasileiro em Angola.
De acordo com Rafael Vidal, os números indicam um aumento significativo de 760% nos pedidos de vistos para turismo.
O major angolano Pedro Lussati apresentou hoje queixa contra o juiz que decidiu mantê-lo em prisão preventiva, apesar de terem sido esgotados os prazos, argumentando que a libertação iria ameaçar a paz social.
"Se houvesse alguma elevação política e moral da parte do Governo de João Lourenço, amanhã mesmo ele apresentaria a sua demissão", afirmou Liberty Chiyaka, no balanço do primeiro ano do segundo mandato do Presidente.
O ministro de Estado e da Coordenação Económica, José de Lima Massano, rejeitou hoje que a inflação em Angola esteja descontrolada, admitindo que se venha a registar um abrandamento dos preços nos próximos meses.