O Presidente João Lourenço vai ser o primeiro Presidente da República na história recente e política de Angola a enfrentar um processo de impeachment, isto é, de destituição do cargo que ocupa desde Setembro de 2017. A agravar tal facto está ainda o imperativo constitucional e legal de que a votação para o efeito deve ser feita de forma secreta e não por aclamação (mão no ar).
O MPLA, partido no poder em Angola, acusou hoje a UNITA (oposição) de ser “irresponsável” e de querer ascender ao poder “sem legitimação”, afirmando que os seus deputados vão tomar providências para impedir que o parlamento angolano seja instrumentalizado.
O membro do Conselho de Honra do Presidente do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matross” aconselha João Lourenço a não concorrer a um terceiro mandato.
Um especialista angolano em assuntos eleitorais criticou hoje a “narrativa do MPLA”, no poder, de que as manifestações públicas dos cidadãos sejam uma “agenda oculta” da UNITA (oposição), considerando que as autoridades administrativas transformaram a polícia numa “instituição anti-manifestação”.
O grupo parlamentar do MPLA, partido maioritário em Angola, alertou hoje que manifestar não significa “desobediência civil”, enquanto a UNITA, maior partido da oposição, aconselhou uma reflexão sobre o motivo do aumento da violência contra o partido no poder.
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, esclareceu, quarta-feira, em Luanda, que a manifestação é um direito do cidadão, previsto na Constituição da República de Angola, e que o cidadão deve fazer uso desse privilégio de forma cívica, ordeira e sem causar algum caos social.
O MPLA, partido do poder em Angola, exortou hoje o executivo a prosseguir com a “remoção das distorções” que prevalecem nos preços, saudando as medidas para reduzir o impacto da retirada dos subsídios aos combustíveis.
O líder do grupo parlamentar do MPLA, partido maioritário, anunciou hoje que vai submeter à Assembleia Nacional um conjunto de iniciativas “essenciais, incontornáveis” para a institucionalização “de facto e de forma sustentada das autarquias”.
O MPLA, partido no poder em Angola, condenou hoje todas as manifestações que impedem os jornalistas de exercerem a sua atividade de forma livre, plural e independente e exorta os profissionais a “manterem-se intransigentes” na defesa dos seus direitos.
O líder do MPLA, partido no poder em Angola, e presidente angolano criticou hoje os partidos políticos que “procuram fazer-se passar por grandes defensores dos interesses dos angolanos”, mas cujas práticas “demonstram precisamente o contrário”.