O presidente da UNITA criticou hoje a “lamúria e o choradilho” do MPLA, no poder, sobre a iniciativa de destituição do Presidente angolano, João Lourenço, afirmando que o processo “não é um simples ato de competição pelo poder”.
Pelo menos 86 deputados da UNITA subscreveram hoje, em cerimónia pública, a iniciativa de destituição do Presidente angolano, João Lourenço, e para a direção do partido “estão reunidas as condições legais” para o início do processo.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição, disse hoje que o Governo angolano “falhou” e o Presidente da República é “o rosto principal”, por isso deve ser “responsabilizado e mudado”.
O presidente da UNITA, maior partido da oposição angolana, afirmou hoje em Luanda, que a iniciativa de destituição do Presidente da República, João Lourenço, “é para materializar, não vai ficar parado”.
O MPLA, partido do poder em Angola, e a UNITA, principal força da oposição, vão mobilizar os seus militantes e apoiantes com marchas e comícios, previstos para hoje, em Luanda e noutras províncias angolanas.
A UNITA, oposição angolana, afirmou hoje ter sido apanhada de surpresa pela operação de busca de ossadas na Jamba lançada pelo Governo, que descreve como “propaganda política” e contrária ao “apaziguamento dos espíritos”.
A UNITA questionou hoje os receios em torno da sua iniciativa de destituir o Presidente angolano, negando quaisquer objetivos de golpe de Estado e sublinhando que esta é uma escolha do povo e não uma questão partidária.
O MPLA disse hoje que a pretensão da UNITA (oposição) de destituir o Presidente angolano “não tem pernas para andar”, do ponto de vista político e jurídico, por falta de ações ou omissões de João Lourenço que justifiquem tal iniciativa.
A UNITA (oposição) disse hoje que o pedido de destituição do Presidente angolano “é uma sanção” sobre a sua gestão política, económica, financeira e patrimonial e convidou todos os deputados a afastarem João Lourenço, no parlamento, “para o bem do povo”.
A UNITA convidou hoje todos os deputados da Assembleia Nacional a votarem favoravelmente pela destituição do Presidente angolano e “contribuírem para a salvação de Angola” e defesa do Estado democrático de Direito.