O PRA-JÁ Servir Angola acusou os dois partidos de o afastarem da plataforma da oposição angolana, acrescentando que há "vontade explícita de assassinato do caráter e da personalidade" do líder do partido, Abel Chivukuvuku.
Em entrevista à agência Lusa em Lisboa, onde esteve esta semana para contactos políticos, Ekuikui, que lidera a Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), ala juvenil da UNITA, o maior partido da oposição em Angola, reconhece a legitimidade da opção de Chivukuvuku, mas lamenta-a.
"A Frente Patriótica Unida é uma ideia genuína da UNITA. A UNITA teve esta iniciativa no sentido de congregar todas as forças vivas da nação para se operar a alternância política em Angola", salientou.
A liderança do PRA-JÁ "tem a liberdade de seguir o caminho que bem entender", mas, acrescenta, "deixou de certeza absoluta vários angolanos desiludidos".
"Desiludidos porque não se faz alternância sozinho. É preciso promover a unidade e a liderança da UNITA tem-se esforçado bastante para promover esta unidade da oposição de forma abrangente do povo angolano", acrescentou.
"Esta saída representa uma desilusão aos angolanos. Porém, estou certo que ela não anula absolutamente os efeitos da Frente Patriótica Unida. Ela continua atual, continua com vigor e com força para continuar. o projeto mantém-se válido com certeza. É uma plataforma que congrega todos os angolanos e mantém-se válido. Portanto, esta saída é apenas uma saída", diz ainda.