Este desinvestimento na “Societé Ivoirienne de Raffinage (SIR), S.A”, consta da lista dos mais de 50 activos e participações da Sonangol em Angola e no Estrangeiro, a alienar até 2022.
A venda dos 20% à congénere Ivoirience será feita porque deixou de ser rentável para a Sonangol, o que leva a alienação da sua quota, de acordo com o presidente do seu Conselho de Administração, Sebastião Martins.
Na conferência de imprensa realizada, no princípio deste mês, em alusão ao 45º aniversário da Sonangol, o gestor referiu ser uma parceria resultante de um processo que a petrolífera nacional tinha iniciado com a multinacional Trafigura.
“Temos estado a ver que o investimento deixou de ser rentável, daí que entrou no nosso plano de alienação”, disse na altura.
Tratando-se de um país com que Angola tem boas relações, acautelou Gaspar Martins, “não o fizemos sem antes contactar as autoridades para receberem e tomarem conhecimento da intenção.
Além da Côte d’Ivoire, a Sonangol também vai vender o seu capital detido na China Sonangol Internacional Limited e na China Internacional Holding (CSIH), ambas baseadas em Hong-Kong, com participação de 30% cada.
A CSIH foi criada em 2004 e actua em Hong-Kong, desde 06 de Setembro de 2012, sendo detida em 70 por cento pela Dayuan International Development Limited, tendo a Sonangol a participação minoritária de 30%.
Para este ano, 2021, de acordo com o cronograma das privatizações dos activos e participações, a petrolífera inicia também com o processo de desinvestimento na Empresa Nacional de Combustíveis e Óleos S.A (ENCO), em São Tomé.