Os dados constam do Balanço das Exportações de Petróleo Bruto e Gás Natural referente ao segundo trimestre de 2022 apresentados hoje pelo Ministério dos Recursos Mineras, Petróleo e Gás.
No período em referência o barril de petróleo registou o preço médio de 113,91 e exportou 1.139 milhões de barris por dia, tendo sido os principais destinos do petróleo bruto exportado a China, com 54,9%, a Índia, com 7,34%, a Holanda, com 6,42%, e a Itália, com 6,34%.
A receita bruta arrecadada representou um aumento de 116,6%, comparativamente com o primeiro trimestre de 2022 e 75,5% em relação ao período homólogo de 2021.
Do volume total exportado, 26,18% pertence à Agência Nacional de Petróleo e Gás e 14,53% à Sonangol, petrolífera estatal, enquanto a TotalEnergies foi responsável pela exportação de (14,15%), a ESSO (9,81%), a BP (9,17%), a Eni (6,32%), a SSI (6,31%), a Cabgoc e a Equinor, com 6,30% e 5,60%, respetivamente.
O preço do petróleo bruto foi influenciado positivamente no mercado internacional pelas sanções impostas à Rússia pelo ocidente, que resultou na queda da sua produção de petróleo e gás, a manutenção do aumento gradual da oferta de petróleo bruto por parte da Opep+, o acordo pela União Europeia para o corte de até 90% das importações de petróleo e produtos refinados russos e a queda de produção da Líbia e Equador, bem como a flexibilização das restrições da pandemia da covid-19 pela China.