De acordo com o Balanço das Exportações de Petróleo Bruto e Gás Natural referente ao segundo trimestre de 2022, apresentado hoje pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a exportação de gás no segundo trimestre deste ano representou uma diminuição de 9,01% com relação ao trimestre anterior.
No período em referência, o LNG [gás natural liquefeito], o gás butano e o gás propano foram maioritariamente exportados para a Ásia e a Europa.
Os dados indicam que foram exportadas 676,46 mil de toneladas métricas de LNG, ao preço médio de 1.300,850 dólares por tonelada métrica, 35,66 mil toneladas métricas de gás butano, ao preço médio de 675,888 dólares por tonelada métrica, e 313,39 mil toneladas métricas de gás propano, ao preço médio de 647,530 dólares por tonelada métrica, não tendo registado a exportação de gás condensado.
Os principais destinos do LNG foram a Índia (30%), a França (30%) e a Holanda (20,33%), enquanto as exportações de gás butano foram para a China, com 63,92%, a França, com 34,47%, a República Democrática do Congo e a Namíbia, com 1,48% e 0,13%, respetivamente.
Relativamente ao gás propano, os principais importadores foram a China (54,11%) e a França (10,28%).
No balanço conclui-se que o preço das ramas angolanas acompanhou a tendência do preço do Brent no mercado internacional, de 113 dólares por barril, com uma tendência altista, sendo o mercado asiático o principal destino das exportações de petróleo bruto e gás de Angola.