A consultora britânica Oxford Economics prevê que a produção de petróleo em Angola caia este ano 1,6%, para 1,12 milhões de barris diários, apesar da redução da produção nos últimos meses devido a manutenção.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em setembro terminou hoje no mercado de futuros de Londres em alta de 1,98%, para os 76,12 dólares.
O Governo angolano anunciou hoje a retirada gradual de subsídios à gasolina, que vai passar dos atuais 160 kwanzas para 300 kwanzas/litro , mantendo a subvenção ao setor agrícola e à pesca.
O Governo angolano defendeu hoje que os países africanos produtores de petróleo “devem seguir sua própria agenda” para a transição energética, “e não agendas de terceiros”, por existirem no continente mais de 100 milhões de pessoas sem energia.
Angola arrecadou 11,8 mil milhões de dólares (11 milhões de euros), no segundo trimestre deste ano, com a exportação de 103,6 milhões de barris de petróleo bruto, mais 75,5% comparativamente a igual período de 2021, segundo dados oficiais.
O petróleo de Angola foi o terceiro mais caro do mundo entre 13 crudes dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), apenas ultrapassado pela Argélia e Guiné Equatorial.
A consultora Oxford Economics reviu a previsão de produção de petróleo em Angola, antecipando que o país consiga bombear 1,18 milhões de barris diários este ano, aumentando a produção pela primeira vez desde 2015.
Angola estima para 2022 uma produção média anual de 1,147 milhões de barris de petróleo por dia, ligeiramente acima das previsões do no ano passado, na ordem dos 1,130 millhões barris.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em maio fechou hoje no mercado de futuros de Londres em baixa de 0,12%, para os 115,48 dólares.
A cotação do barril de Brent no mercado de futuros de Londres, para entrega em maio, fechou hoje abaixo dos 100 dólares pela primeira vez desde o segundo dia da invasão russa da Ucrânia, há cerca de três semanas.