Com este “atestado”, a companhia nacional de bandeira tem cartas brancas para continuar a desenvolver a sua actividade como uma operadora aérea internacional segura em temos de “SAFETY” (Segurança Operacional), refere uma nota a que a Angop teve acesso hoje.
A auditoria durou cinco dias e abarcou todas as aéreas operacionais da TAAG – Linhas Aéreas de Angola. A mesma teve à testa a “ACS – Aviation Solutions”, uma organização especializada, acreditada pela IATA – Associação Internacional de Transportes Aéreos.
“Esta auditoria é realizada bianualmente, num calendário estabelecido pela IATA, que normalmente avalia o nível de implementação dos padrões e praticas por si recomendadas”, sublinha o comunicado, esclarecendo que a actual obedeceu duas fases neste primeiro semestre de 2019.
A primeira etapa aconteceu de 28 de Janeiro e 5 de Fevereiro, num procedimento denominado IOSA, tendo-se registado algumas inconformidades que tiveram de ser corrigidas, para uma segunda inspecção (durante este mês) e consequente aprovação.
A auditoria IOSA é um sistema de avaliação internacionalmente reconhecido e aceite, para apurar a conformidade das operações de uma companhia aérea. Pois, isto dá legitimidade à companhia nacional de bandeira para continuar a ser membro inequívoco e pleno da IATA.
Assim, a TAAG voltará também a ter acompanhamento periódico e regular dos órgãos desta organização internacional.
A propósito, por ocasião do III Conselho Técnico Aeronáutico, realizado nos dias 16 e 17 deste mês (em Luanda), o ministro dos Transportes, Ricardo D'Abreu felicitou atempadamente esta operadora, tendo apelado para a necessidade de se trabalhar no reforço do Sistema da Aviação Civil.
Na ocasião, disse que “só a conformidade entre o sistema nacional e as normas e práticas recomendadas pela IATA poderá permitir que Angola se inscreva como HUB regional preferencial no mapa das opções de operações de tráfego, destino ou trânsito e segurança aérea internacional.
A TAAG, em privatização desde 2018, atende actualmente mais de 12 destinos domésticos e vários internacionais, em África, na América do Sul, do Caribe, na Europa e na Ásia, com uma frota de dez aviões, sendo 4 do tipo 737-700 e seis 777-300 e 777-200.