"O Ministério dos Negócios Estrangeiros pediu [ao príncipe] uma visita à África do Sul, bem como a visita do duque ao Malaui e Angola. Sua Alteza também vai fazer uma curta visita de trabalho ao Botsuana no caminho para os outros países", revelou.
Harry será acompanhado pela mulher, Meghan Markle, e o filho, Archie Harrison, nascido a 03 de maio, não tendo sido divulgadas as datas em concreto.
"O Duque e Duquesa estão ansiosos por encontrar muitos de vós no terreno e continuar a sensibilizar o impacto importante que o trabalho de comunidades locais estão a fazer pela Commonwealth e não só", dizem.
O príncipe Harry, quinto na linha de sucessão real, faz regularmente visitas oficiais em representação da rainha Isabel II, que é a líder da Commonwealth, a organização que junta 53 Estados membros, a maioria antigas colónias britânicas.
A África do Sul, Malaui e Botsuana são membros da Commonwealth, enquanto que Angola deu a conhecer no ano passado o interesse em aderir, mas ainda não completou o processo.
Esta não é a primeira vez que o príncipe Harry visita Angola, onde esteve em 2013 no âmbito da campanha para remover minas terrestres em algumas partes do país, seguindo os passos da mãe, a princesa Diana, que também esteve no país africano em 1997.
Na semana passada, o príncipe Harry participou no anúncio de um projeto para limpar os campos minados dos parques naturais de Mavinga e Luengue-Luiana, da bacia do rio Okavango, na província de Quando Cubango.
O governo angolano anunciou o investimento de 60 milhões de dólares (54 milhões de euros) para um projeto da organização não-governamental britânica Halo Trust, que apelou a mais donativos do mesmo montante para tornar seguras as terras em redor dos parques naturais.
O príncipe tem também ligações com o Botsuana e Malaui, onde atua a Sentebale, uma organização de solidariedade de apoio a crianças e jovens infetados com HIV que fundou em 2006 com o príncipe do Lesoto.