O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, vai realizar, em dezembro, um congresso extraordinário, para balanço dos 50 anos de independência, anunciou hoje o secretariado do Bureau Político.
Um relatório trimestral de monitorização da imprensa angolana revela que a agenda governativa ocupou 48,7% dos espaços noticiosos dos órgãos de comunicação tutelados pelo Estado e o MPLA (partido no poder) quase 80%.
O general na reforma das Forças Armadas Angolanas (FAA) e militante de proa do MPLA, Francisco Higino Lopes Carneiro, desfez, no último fim-de-semana, todas as dúvidas em relação a uma possível candidatura à liderança do partido. Em declarações exclusivas à Rádio Correio da Kianda, o ex-governante afirmou, categoricamente, que vai estar no “pelotão da frente”, mal seja dado o ‘tiro de largada’.
O porta-voz do MPLA disse hoje que há “intolerância política” em Angola com atos que considerou “antidemocráticos” e disse que os adversários políticos não são inimigos.
O porta-voz do MPLA disse hoje que um eventual terceiro mandato do Presidente angolano, João Lourenço, é um “não assunto” e uma discussão “extemporânea” para o partido, que está focado no processo autárquico.
O MPLA anunciou hoje “ajustes pontuais” na composição do secretariado do Bureau Político, órgão máximo do partido angolano, substituindo o diretor de informação e propaganda, Rui Falcão, e o presidente da bancada parlamentar, Virgílio Fontes Pereira.
O Presidente angolano criticou hoje a oposição por pretender realizar manifestações para exigir eleições autárquicas, considerando que estas “não se exigem, nem se oferecem", pois a sua realização "não passa pelas ruas, mas por trabalho no parlamento".
O Presidente angolano, João Lourenço, defendeu hoje que Angola alcançou vários progressos em 50 anos de independência, nos domínios das escolas, água, energia e infraestruturas, mais do que o governo colonial português fez em 500 anos.
O MPLA, no poder em Angola, acusou hoje a UNITA de “oposição recauchutada”, que usa o parlamento como palco de ativismo político em busca de seguidores nas redes sociais, através de “disseminação de inverdades e de discursos enganadores”.
O MPLA, no poder em Angola, disse hoje ser um partido “democrático” e desvalorizou a pretensa candidatura de Cláudio Dias dos Santos à liderança partidária, considerando ser “apenas mais uma manifestação de vontade”.