O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola considerou hoje que a permanência de cidadãos junto às assembleias de voto “tem potencial para gerar atrito”, apelando a que abandonem o local após terem votado.
O apelo do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana às autoridades para que impeçam a concentram dos eleitores no exterior das assembleias de voto provocou reações antagónicas em alguns juristas angolanos contactados pela Lusa.
Uma organização da sociedade civil angolana acusou hoje a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de “confundir a letra e o espírito da lei” ao tentar impedir que os cidadãos permaneçam junto às assembleias de voto nas eleições de dia 24.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) recebeu hoje o último lote de material eleitoral constituído por “logística sensível” que vai ter de chegar a todas as assembleias de voto até 48 horas antes das eleições, marcadas para 24 de agosto.
Um grupo de cidadãos residentes em Angola e na diáspora lançou uma petição dirigida à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana, em que exige a purga dos cadernos eleitorais de “milhões de pessoas falecidas”, segundo a petição.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana disse hoje que “não recebe ordens superiores” e que age “no estrito cumprimento da lei”, referindo que contagem paralela de votos, propalada pela sociedade civil e partidos na oposição, “é ilegal”.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana exortou hoje os partidos concorrentes às eleições de 24 de agosto a “cumprirem rigorosamente a lei”, em relação à forma de comunicar, “evitando levar os eleitores para momentos extremos”.
Foi prorrogado por mais três dias, o prazo de entrega da relação de credenciamento dos delegados de lista dos partidos políticos que vão concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto, em Angola.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana não aceitou o pedido da UNITA, maior partido da oposição, para anular a estrutura de apuramento de resultados aprovada pelo órgão eleitoral.
O plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana aprovou hoje “por unanimidade” o parecer sobre a existência de condições para a convocação das eleições gerais, solicitado pelo Presidente angolano, e que será remetido “imediatamente” a João Lourenço.