O Grupo Parlamentar do MPLA refuta as acusações “falaciosas e irresponsáveis” feitas pela UNITA, na conferência de imprensa que realizou quinta-feira, na qual, entre outros assuntos, considera negativo o ano parlamentar.
O antigo secretário-geral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, afirmou hoje que são infundadas acusações de que estaria a conspirar contra o líder do partido e Presidente da República, João Lourenço.
Depois do fim do processo das assembleias de balanço e renovação de mandatos dos Comités de Acção do MPLA (CAP), o presidente desta formação política, João Lourenço, reúne-se, na segunda-feira, 26, com os primeiros secretários destas estruturas de base.
O MPLA propôs hoje a divisão da capital angolana em duas províncias, nomeadamente províncias de Luanda e de Icolo e Bengo, com 16 municípios e 7 municípios respetivamente, para “desafogar” a densidade populacional e aproximar os serviços dos cidadãos.
Os deputados da segunda comissão da Assembleia Nacional do grupo parlamentar do MPLA ouviram terça-feira as sugestões da sociedade civil na vila de Catete, município do Icolo e Bengo, relativas a proposta da divisão político-administrativa da província de Luanda, que prevê congregar partes dos territórios de Viana, Cacuaco e Quiçama.
O MPLA acusou “alguns partidos da oposição de espalharem desconfiança e mentiras para desacreditar a actuação do poder executivo” segundo o seu vice-presidente, Vigilio Tyova e a UNITA reagiu, para voltar a defender que a institucionalização efectiva das autarquias locais é "uma emergência nacional" para acudir "à grave crise social que Angola vive".
O advogado Sérgio Raimundo disse hoje que nunca houve um combate à corrupção em Angola, mas sim uma luta interna no partido do poder, que tem levado ao descrédito do MPLA e contribuiu para destruir empregos e ativos.
O escritor angolano Carlos Pacatolo apontou a elevada abstenção e a mudança sociodemográfica do eleitorado como a base para o decrescente domínio do MPLA, partido no poder desde 1975, no sistema partidário de Angola.
O secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA recomendou hoje ao seu grupo parlamentar a criação de mais uma província, resultante da divisão de Luanda, capital de Angola, no âmbito da discussão da divisão administrativa do país.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, vai realizar, em dezembro, um congresso extraordinário, para balanço dos 50 anos de independência, anunciou hoje o secretariado do Bureau Político.