O combate à corrupção foi estabelecido como um objetivo principal no início do mandato presidencial de João Lourenço. O que se procura saber nesta análise é se este combate passou da retórica para a prática e hoje o ambiente de negócios já não estará tão afetado pela corrupção. Este texto procura averiguar se existe ou não combate à corrupção em Angola.
"Está decidido, estes marimbondos, se pisarem os pés cá, na Europa, serão chapados. (...). Estes senhores não vão andar mais livremente cá, na Europa. Palavra de honra!", ou ainda, "o primeiro governante que se encontrar comigo cá, na África do Sul, vai sair cabeçada, vai sair mesmo "borno"...".
Depois de quase duas décadas de experiência democrática e de reconciliação nacional, o país vive nos nossos dias um período de tensão política.
Depois do “bebucho” conselheiro de quinta-feira e do "palhaço" que na sexta-feira foi exibido, o jornalista Ramiro Aleixo, questionou o que é que o circo da nova era do “corrigir o que está mal” colocaria, de seguida como cabeça de cartaz.
O Presidente de Angola João Lourenço visitou, no fim de semana transato, os Emirados Árabes Unidos, mais precisamente o Dubai. A imprensa internacional tem interrogado o (real) motivo subjacente à viagem do líder político máximo deste país tão relevante noo contexto geopolítico africano.
Ao longo, de pelo menos 15 anos, a fio, que me dedico, a vigiar ditadores ao redor do mundo, nunca reparei, um presidente, de qualquer país, dos habituais líderes corruptos, africanos, asiáticos ou Latino Americanos, regiões aonde mora o terceiro mundo, a ver ele próprio, ou membros séniores, do seu regime, a serem massivamente investigados, tal como ocorre, presentemente, aqui nos EUA, com o regime do ditador Angolano João Manuel Gonçalves Lourenço (JLO).
Entrou com a promessa de reformador, mas a crise económica, a continuação dos abusos entre os poderosos e a violência policial durante a pandemia criaram um rasto de manifestações e mortes. O seu silêncio é entendido como cumplicidade.
Adalberto Costa Júnior, o principal adversário de João Lourenço nas próximas eleições gerais no próximo ano (2022) - caso consigam permanecer nos seus cargos de presidente perante uma forte contestação interna na UNITA e no MPLA, respectivamente, pela forma como os dois têm gerido o seu barco -, deve ter muitos motivos de alegria perante um grosseiro amadorismo no que toca à comunicação institucional do MPLA/Executivo.
A nova categoria de cidadãos, uma “homenagem” a ADC, prova que o líder da UNITA está a ser uma incômoda pedra no sapato dos “camaradas”
O Parlamento Nacional de Angola aprovou recentemente um novo regime jurídico referente à formação e execução dos contratos públicos, sendo um dos objetivos desta reforma, de acordo com o preâmbulo do diploma, a intenção de "adaptar os conteúdos normativos da contratação pública à nova realidade socioeconómica do país."