O Ministério da Saúde de Angola confirmou hoje o registo do primeiro caso da varíola dos macacos (Mpox) no país, uma mulher congolesa que foi isolada, juntamente com pessoas próximas, nas instalações do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP).
O Ministério da Saúde dá a conhecer que por via do seu sistema de vigilância epidemiológica, tomou conhecimento do surgimento de casos de intoxicação alimentar em algumas unidades sanitárias, com o registo de dois óbitos.
O ministro do Planeamento de Angola disse hoje que o Orçamento do Estado para 2025 vai acabar com a gratuitidade da Saúde e permitir a gestão privada de alguns serviços nos hospitais, mas protegendo os mais vulneráveis.
As autoridades de saúde da província angolana de Cabinda notificaram a existência de um caso suspeito do vírus Mpox (varíola dos macacos), cujas amostras foram já recolhidas para enviar para Luanda, noticiou hoje a imprensa local.
Antonino Baraka, urologista do Hospital Geral de Viana Bispo Emílio de Carvalho, disse hoje a imprensa que em Angola, 4 em cada 7 homens com mais de 45 anos têm cancro da próstata.
A ministra da Saúde de Angola, Silvia Lutucuta, disse hoje, em entrevista à Lusa, que aposta no diálogo com os sindicatos do setor, os quais quer ver como “parceiros do Ministério da Saúde”.
O responsável de uma rede de organizações angolanas lamentou hoje a deficiente resposta nacional ao HIV/Sida e falta de apoios, que diz levar ao encerramento de organizações comunitárias e à desistência dos tratamentos por parte dos doentes.
Pelo menos dez casos de erros médicos foram registados este ano pela Ordem dos Médicos (Ormed) de Angola, que aguarda por notificação sobre a alegada negligência médica no Hospital Américo Boavida (HAB), disse hoje a bastonária à Lusa.
Em Angola cerca de 34 Institutos Técnicos privados de Saúde não estão em condições de leccionar os seus cursos, por falta de laboratórios. Para o ano lectivo 2023/2024, o Ministério da Saúde adverte que os Institutos Técnicos de Saúde que não têm laboratórios, estão proibidos de realizarem matriculas.
As autoridades sanitárias angolanas registaram, no primeiro semestre deste ano, cerca de 45.000 casos de desnutrição aguda de crianças, doença que está associada a cerca de 50% da mortalidade infantil no país.