O porta-voz do MPLA mostrou-se hoje confiante na vitória do partido, que “não encomenda sondagens nem pesquisas”, após o comício de encerramento da campanha, presidido por João Lourenço e onde disse terem participado cerca de 600 mil pessoas.
Numa Angola “asfixiada”, o Movimento Cívico Mudei quer fazer a diferença, contando com a mobilização de cidadãos em todo o país para uma contagem de votos transparente e cujo resultados vão poder ser acompanhados em tempo real.
O candidato do MPLA, João Lourenço, lançou hoje em Benguela o mais violento ataque ao líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, acusando-o, sem referir o seu nome, de estar a ser financiado a partir do exterior para defender uma agenda que alheia aos interesses dos angolanos sendo "uma boca de aluguer" de "interesses inconfessos".
A polícia impediu hoje em Luanda a realização de uma marcha de protesto contra o processo eleitoral e deteve pelo menos uma dezena de manifestantes, incluindo um jornalista da Voz da América que fazia a cobertura da iniciativa.
O ex-primeiro-ministro Marcolino Moco (MPLA) declarou hoje o seu apoio à candidatura de Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, à presidência de Angola por se tratar de “uma grande oportunidade” para criar um Estado inclusivo.
Segundo as estimativas da UNITA, há cerca de 2,5 milhões de mortos nas listas eleitorais do país, entre os quais o ex-líder do partido Jonas Savimbi. O país vai a votos a 24 de agosto.
Associações de igrejas cristãs de Angola convocaram para o próximo domingo um culto ecuménico em prol das eleições, iniciativa em que não participa a Igreja Católica que prefere focar-se na novena.
O deputado independente à Assembleia Nacional de Angola, Sampaio Mucanda acusou hoje o MPLA de corromper cidadãos pobres do Namibe, em troca de 51 mil kwanzas, avisando que podem ser impedidos de votar por terem tinta indelével no dedo.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) voltou a apelar aos eleitores para permanecerem nas imediações das assembleias de voto, após votarem, considerando que o movimento “Votou, Sentou” surge em defesa do voto.
A UNITA, partido na oposição angolana, acusou hoje o MPLA, no poder, de fazer campanha eleitoral “bilionária”, onde “despende verbas de forma desordenada”, e pediu uma investigação aos órgãos judiciais, tendo voltado a recusar o alegado financiamento de corruptos.