A UNITA, oposição angolana, anunciou hoje que suspendeu uma atividade política no município de Viana, em Luanda, por se sentir “intimidada por agentes da polícia”, que no local empunhavam armas e abordavam os seus militantes em “tom de arrogância”.
Um grupo de cidadãos angolanos vai interpor um processo contra o Presidente da República e quatro meios públicos angolanos por falta de isenção, classificando a comunicação social pública como “instrumento de propaganda política do partido do governo” (MPLA).
O presidente da UNITA, principal partido da oposição, culpou hoje o MPLA, partido que governa Angola desde 1975 pela pobreza e atraso no desenvolvimento do país, em mais um apelo à alternância.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana disse hoje que “não recebe ordens superiores” e que age “no estrito cumprimento da lei”, referindo que contagem paralela de votos, propalada pela sociedade civil e partidos na oposição, “é ilegal”.
O candidato do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) a Presidente da República nas eleições de 24 de agosto comprometeu-se hoje no Dundo, capital da província da Lunda Norte, a realizar eleições autárquicas, caso vença a disputa eleitoral.
O presidente do Comité de Relações Externas do Senado dos Estados Unidos, Bob Menendez, é o primeiro subscritor de uma resolução em que se apela às autoridades angolanas para assegurarem que as eleições de 24 de agosto sejam credíveis.
A UNITA, maior partido da oposição, criticou hoje as declarações de um dirigente do MPLA, partido no poder, “com conteúdos intimidatórios e de insinuação belicosa”.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana exortou hoje os partidos concorrentes às eleições de 24 de agosto a “cumprirem rigorosamente a lei”, em relação à forma de comunicar, “evitando levar os eleitores para momentos extremos”.
A organização das próximas eleições em Angola, em 24 de agosto, “não foi transparente nem respeitou a legislação angolana aplicável”, pelo que “não serão justas, livres nem pacíficas”, concluíram hoje participantes numa videoconferência.
Membros da sociedade civil angolana anunciaram hoje, em Luanda, que vão impugnar as eleições gerais de Angola, marcadas para 24 de agosto, apontando “inúmeras irregularidades na preparação do processo eleitoral”.