Ricardo de Abreu, citado pela Lusa, disse esperar que, até 2022 ou 2023, os eventuais problemas com o modelo do aparelho estejam ultrapassados. O ministro dos transportes falava à margem do lançamento da “Operação Transparência para a Costa Atlântica de Angola”.
Sobre o processo de privatização, Ricardo de Abreu lembrou que, em Novembro de 2018, o Presidente João Lourenço aprovou a transformação da TAAG em sociedade comercial (sociedade anónima), em que o plano de abertura de capital da transportadora prevê a abertura a investidores estrangeiros.
Tínhamos inicialmente perspectivado que esse processo estivesse concluído em 2021, mas, face um pouco à dinâmica económica e ao que estamos a fazer do ponto de vista da renovação da frota da própria TAAG, iremos acelerar este processo para que, ainda ao longo de 2019, possamos ter a documentação necessária pronta para se iniciar o convite a entidades eventualmente interessadas na entrada no capital”, indicou.
Sobre a polémica em torno do facto de a renovação da frota da TAAG prever a aquisição de vários Boeing 737 MAX8, idênticos aos que estiveram envolvidos nos acidentes com aparelhos da Lyon Air (em outubro de 2018) e, mais recentemente, a 10 deste mês, da Ethiopian Airlines, Ricardo de Abreu lembrou que, até chegarem, em 2022 ou 2023, haverá tempo para que os eventuais problemas sejam solucionados.
“O processo de renovação da TAAG está em curso e as negociações com os fabricantes também, estamos a tentar concluir esse processo. Os aviões 737 MAX8 estariam em perspectiva de ser adquiridos para compor a frota de médio curso, tal como temos 737-700 da nova geração”, afirmou.
“Mas, de qualquer maneira, teremos de aguardar pelos resultados, disse.