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Angola é o segundo pior país do mundo para ser criança

Post by: 12 Junho, 2017

As crianças angolanas estão entre as mais desafortunadas do mundo, revela o mais recente relatório da organização Save The Children, que aponta o nosso país como o segundo pior do globo para viver a infância, onde mais de 10% das crianças morrem antes de completarem os cinco anos.

A partir da análise de dados das Nações Unidas e de estatísticas governamentais - onde se incluem indicadores como a mortalidade infantil até aos cinco anos, a má nutrição, o trabalho infantil e o acesso à educação e a cuidados de Saúde - a organização não governamental Save The Children conclui, no seu mais recente relatório sobre o estado da infância no mundo, que Angola é o segundo pior país do mundo para ser criança.

O mau desempenho nacional em matéria de infância apenas é superado pelo Niger, num ranking intitulado "End of Childhood" (Fim da Infância), que analisa 172 países e onde os países africanos ocupam as últimas posições.

Para além do Niger e de Angola, o Mali (3), a República Centro-Africana (4), a Somália (5), o Chade (6), o Sudão do Sul (7), o Burkina Faso (8) a Serra Leoa (9) e a Guiné Conacry (10), partilham os 10 piores lugares da lista.

Em sentido inverso, os países europeus lideram a classificação, com a Noruega, a Eslovénia e a Finlândia a dividirem o pódio, enquanto a Coreia do Sul é o único estado fora do Velho Continente a surgir nas 10 primeiras posições.

Mais do que elencar os melhores e os piores países para ser criança, a Save the Children alerta para uma série de indicadores preocupantes. Segundo a organização, nos estados analisados há 263 milhões de crianças fora da escola, 168 milhões sujeitas a trabalho infantil e 156 milhões com menos de cinco anos com problemas de crescimento.

A análise da Save the Children revela ainda que nesse grupo de nações há 40 milhões de casamentos infantis e 28 milhões de crianças obrigadas a abandonar as suas casas na sequência de situações de instabilidade.

O relatório conclui que "para pelo menos 700 milhões de crianças - e talvez para centenas de milhões de outras mais - a infância acaba cedo demais.

NJ

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