A organização, citada pela rádio congolesa Okapi na quarta-feira, sublinhou que estes deportados não têm nada e passam a noite em condições desumanas.
A coordenadora da Action Plus, Judes Tshangata, referiu que o governo provincial do Kwango está a prestar alguma assistência a estes deportados, mas assegurou que esta é insuficiente.
Entre as pessoas que regressaram de Angola e que se encontram atualmente em Shakoufwa, no território fronteiriço de Kahemba, há mulheres e crianças.
“As suas condições não são nada favoráveis. As mulheres e as crianças, em particular, são as mais vulneráveis. A alimentação é um problema, tal como o alojamento. São acolhidos em escolas e igrejas. É possível compreender o problema que isto pode ser com o tempo chuvoso”, afirmou Judes Tshangata.
Assim, a responsável daquela organização apela ao Governo e às organizações humanitárias para que ajudem estes deportados.
“Antes de mais, gostaríamos de agradecer ao governo provincial do Kwango, que deu assistência financeira a estas pessoas que regressaram de Angola, apesar de não ser substancial. Mas o Governo central e as organizações humanitárias nacionais e internacionais também podem dar o seu apoio a estes homens e mulheres congoleses que estão a sofrer em Shakoufwa”, frisou.
O responsável da Action Plus realçou também o mau tratamento dado aos congoleses pelas autoridades angolanas,“sendo Angola um país amigo da RDCongo”.
Angola deportou centenas de pessoas este ano por se encontrarem em situação ilegal no país.