A analista da Capital Economics que segue a economia de Angola considerou hoje à Lusa que a degradação da situação na Ucrânia pode impedir o país africano de emitir dívida pública, uma iniciativa prevista para este mês.
O Governo de Angola prevê regressar aos mercados financeiros internacionais neste trimestre, devendo emitir até (2,8 bilhões de dólares) 2,8 mil milhões de dólares, de acordo com a apresentação do plano de endividamento, disponível no 'site' das Finanças.
A consultora Oxford Economics Africa considerou hoje que Angola não deverá ver o seu ‘rating’ melhorar novamente este ano devido às grandes necessidades de financiamento e aos riscos que isso comporta para este país lusófono.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que a diversificação da economia de Angola, ainda muito dependente das receitas do petróleo, é a principal prioridade e é determinante para garantir um crescimento económico sustentável e inclusivo.
A ministra das Finanças de Angola enviou na semana passada uma carta à Presidência da República para alertar os governantes sobre a necessidade de seguirem as regras da contratação pública e evitar os ajustes diretos.
Muito se tem falado em relação aos marimbondos, o que fizeram, o quanto adquiriram, onde investiram e porquê que assim o fizeram, deixando inclusive que negócios que se tinham como garantidos passaram para terceiras pessoas em vez do MPLA através da GEFI, que poderia muito bem ter o monopólio, senão do comércio, mas pelo menos a nível de grandes superfícies comerciais.
Os nove economistas consultados regularmente pela agência de informação financeira Bloomberg reviram a previsão de crescimento de 1,3% para este ano em Angola, e estimam agora uma recessão de 0,4%, a sexta consecutiva.
A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, considera o orçamento de Angola para 2022 “equilibrado”, mas admite que ainda não tem o nível de despesa que o governo gostaria.
A classe da alimentação e bebidas não alcoólicas com 2,4%, segundo o IPCN, foi a que registou o maior aumento de preços.
O Governo angolano deverá investir mais de 445,5 milhões de dólares (392,3 milhões de euros) para a construção de 21 centros logísticos, até 2038, para minimizar os desafios do transporte de mercadorias, ainda muito dependente do transporte rodoviário.