O empresário Agostinho Kapaia, com ligações ao MPLA, o artido no poder em Angola, viu recentemente o seu nome envolvido num escândalo sobre a compra com dinheiro público de autocarros, por 323,5 milhões de euros.
O Grupo Carrinho é uma das empresas que mais terão crescido desde que o Presidente João Lourenço chegou ao poder. Porque será?
O Presidente angolano autorizou a celebração de um contrato de empreitada, por ajuste direto, à Omatapalo para construir um pavilhão multiusos no Cuanza Norte, no valor de 23,8 milhões de dólares (24 milhões de euros), foi hoje anunciado.
O caso poderá envolver o próprio governante, os dois filhos e um sobrinho. Uma denúncia apontou às autoridades contratos de prestação de serviços com empresas chinesas e portuguesas e a compra de imóveis e carros de luxo em Cascais e no Porto. Os negócios envolveram milhões de euros que circularam por várias empresas e contas bancárias no Dubai e em Lisboa.
Os camponeses da associação de camponeses “Ana Ndengue”, em conflito de terra com a cooperativa “Lar do Patriota”, há mais de 20 anos, denuncia que, o juiz da causa, está ser “pressionado e ameaçado”, para que “não acelere” o andamento do processo, que se encontra no Tribunal Provincial de Luanda (TPL), bem como para não decidir a favor dos mais de quinhentos camponeses, que reclamam a titularidade do terreno.
O jornalista e ativista angolano Rafael Marques pediu hoje à justiça angolana que instaure um processo contra a presidente do Tribunal de Contas (TdC) para investigar despesas suspeitas, no valor de milhões de dólares.
Na acusação deduzida contra o ex-CEO do BESA, Álvaro Sobrinho, o Ministério Público de Portugal (MP) afirma que o dinheiro para as suas compras pessoais foi sacado diretamente das contas nas quais aquela entidade bancária recebia os financiamentos do Banco Espírito Santo (BES).
O ex-banqueiro luso-angolano Álvaro Sobrinho movimentou e beneficiou ilicitamente de mais de 9,3 milhões de euros obtidos por apropriação indevidada de fundos do BES nas contas de "limpeza" do BESA, segundo o Ministério Público.
O antigo vice-presidente angolano Manuel Vicente terá autorizado, entre 2004 e 2007 quando liderava a petrolífera angolana Sonangol, vendas de petróleo a uma empresa chinesa, no valor de 1,5 mil milhões de euros, que não foram pagas a Angola.
Os generais angolanos ‘Kopelipa’ e ‘Dino’ estão acusados de vários crimes pela justiça angolana, entre os quais os de peculato, associação criminosa e branqueamento de capitais, segundo um despacho a que a Lusa teve hoje acesso.