A policia angolana acusou hoje a UNITA, maior partido da oposição, de estar envolvida em atos de desordem e arruaça durante as manifestações que se realizaram no sábado a nível nacional e que as autoridades reprimiram em várias províncias.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, na oposição) disse hoje que os seus militantes "são livres de individualmente participarem" na manifestação contra o aumento dos preços dos combustíveis, mas não vai aderir oficialmente nos protestos.
A UNITA considerou “inaceitável” que alguns setores da função pública em Angola estejam até agora sem receber o salário do mês de maio, sem explicações por parte do executivo.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, contabilizou mais de 130 mortes desde 2017 na sequência de protestos ou confrontos com a polícia, acusando o executivo angolano de “repressão excessiva”.
A UNITA condenou hoje a repressão policial e “execução sumária” de cidadãos no Huambo, após confrontos na segunda-feira entre polícia e taxistas devido à subida dos combustíveis, de que resultaram cinco mortos e oito feridos.
O deputado da UNITA (oposição) Francisco Viana considerou hoje que Angola se encontra numa “situação catastrófica”, onde a fome e miséria aumentaram e a criminalidade e prostituição “dispararam”, em quase meio século de independência, defendendo um “projeto de nação consensual”.
A UNITA criticou hoje a decisão o Governo de Angola de retirar subsídios da gasolina, considerando que a medida tem um impacto violento nos preços, na vida das famílias e das empresas.
O Presiente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, reagiu hoje ao anúncio do aumento do preço de gasolina feito na quinta-feira, pelo Governo, considerado que há muito que os subsídios aos combustíveis têm beneficiado a classe com mais recursos na nossa sociedade.
A União para a Independência Total de Angola (UNITA) defendeu um "diálogo permanente com vista o alcance das melhores soluções para os desafios comuns" do país, no dia que se assinala o 31º aniversário dos Acordos de Bicesse.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição, manifestou hoje “disponibilidade e disposição” para o diálogo inclusivo defendido pelo MPLA, partido maioritário, mas reafirmou que “não haverá terceiro mandato para nenhum cidadão angolano”.