A Assembleia Nacional angolana chumbou hoje o pedido do grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição, para retirar da agenda o ponto relativo à discussão da proposta de lei que aprova o Estatuto das Organizações Não-Governamentais por inconstitucionalidade.
A UNITA, oposição angolana, considerou hoje que protestos como o das vendedoras ambulantes (“zungueiras”) vão continuar, apesar da repressão policial, responsabilizando a “má governação” por estas situações.
A UNITA formalizou, esta quinta-feira, a sua disponibilidade para um diálogo aberto sobre questões de interesse comum com o Grupo Parlamentar do MPLA, mas diz-se indisponível para entrar num debate em que o tema de fundo seja o aumento do número de mandatos do Presidente da República.
A UNITA, propôs à Assembleia Nacional para aprovação um projecto de lei sobre a liberdade de reunião e de manifestação que, no essencial, retira a exigência de autorização pelo Governo como condição para os cidadãos se manifestarem.
O líder da UNITA defendeu hoje que a revisão constitucional deve trazer “melhores oportunidades” aos angolanos em vez de “convites a golpes de Estado institucionais”, sublinhando que o partido descarta a possibilidade de um terceiro mandato presidencial.
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, afirmou, esta segunda-feira, 08, que a partidarização das instituições mata muita gente e a falta de confiança nos hospitais do País mata muitos dirigentes, sobretudo da oposição, que não aceitam ser tratados nestas unidades de saúde por desconfiança.
O porta-voz do Galo Negro garantiu a OPAÍS, ontem, que não tem informações sobre a manifestação convocada por elementos assumidos como militantes do partido, tendo afirmado que os mesmos "são tudo, menos militantes da UNITA"
O grupo parlamentar da UNITA homenageou hoje deputados da primeira à quarta legislaturas, na data em que faleceu o deputado Raul Danda, escolhido como o patrono dos parlamentares do maior partido da oposição angolana.
O ex-presidente da UNITA Isaías Samakuva disse hoje que a situação socioeconómica de Angola se tem degradado numa “velocidade assustadora”, defendendo medidas “mais ativas e dinâmicas” das autoridades, sob pena de se viver “turbulências indesejáveis”.
A UNITA, oposição angolana, manifestou hoje “enorme preocupação” com as “constantes violações” dos direitos e liberdades fundamentais dos jornalistas por agentes e instituições do Estado em Angola e condenou a “contínua manipulação, coação, censura a partidarização” dos órgãos públicos.