O economista Agostinho Mateus disse hoje que a queda consecutiva da extração petrolífera em quatro trimestres na ordem dos 10,79% evidencia que o principal motor histórico da economia angolana "deixou de funcionar" e o país vive "dupla transição".
O secretário de Estado para o Investimento Público angolano apontou hoje a dificuldade de financiamento como principal desafio ao crescimento da economia real, mas destacou que a banca tem desenvolvido “muita inovação em termos de instrumentos financeiros”.
O agrónomo e antigo membro do Conselho da República angolano Fernando Pacheco defendeu hoje que Angola carece de instituições capazes de orientar o percurso da economia, sobretudo da agricultura, e que o ambiente de negócios desencoraja os empresários.
O economista Alves da Rocha considerou hoje “inaceitável” que Angola não tenha conseguido em 50 anos de independência criar condições de crescimento da economia visando multiplicar o emprego e subir o salário mínimo nacional.
O Banco Mundial (BM) considera que os principais riscos para a economia angolana continuam na exposição às flutuações dos preços internacionais do petróleo, na deterioração das condições dos mercados de capitais e demora na implementação de reformas estruturais.
O Conselho de Ministros angolano aprovou hoje o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), instrumento jurídico que visa promover, consolidar e formalizar pequenos negócios, facilitar o acesso ao crédito aos micro empreendedores, microempresas e às cooperativas.
O advogado Nuno Galvão Teles defendeu hoje que a experiência de outros países na área das Parcerias Público Privadas (PPP) é uma vantagem para Angola, salientando a importância do setor privado para infraestruturas que exigem grandes investimentos.
O Ministério das Finanças de Angola anunciou hoje uma nova emissão de dívida em moeda estrangeira, com prazo de cinco anos, em formato 'Bookbuilding', ou seja, com consulta prévia ao mercado.
O desenvolvimento da refinaria de Cabinda, juntamente com as refinarias planeadas no Lobito e no Soyo, é um passo crucial na estratégia de Angola para aumentar as suas capacidades de refinação nacionais.
O Ministério das Finanças de Angola anunciou hoje que vai realizar uma nova emissão de Obrigações do Tesouro em moeda estrangeira, com maturidades a sete e a 10 anos.