O candidato do MPLA à Presidência da República nas eleições de 23 de Agosto, João Lourenço, reafirmou hoje, durante a apresentação do Programa de Governo, a garantia de que o combate à corrupção e à má gestão do erário público são uma prioridade para a governação do país nos próximos cinco anos.
O secretário-geral do MPLA, António Paulo Kassoma, valorizou em Luanda, os esforços que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) tem vindo a desenvolver no âmbito da organização das eleições gerais de 23 de Agosto de 2017.
Depois de em 2012 ter prometido fazer Angola “crescer mais, para distribuir melhor”, o MPLA regressa após 5 anos de governação dos cerca de 42 anos que já tem nos ombros, com o crescimento transformado em recessão económica e com a grande promessa desta vez de “melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”.
Por Reginaldo Silva | RA
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola disse, em Luanda, que levou em consideração as recomendações dos partidos políticos para se cumprirem as leis, com vista a realização de eleições "pacíficas e transparentes".
Partidos políticos angolanos da oposição reafirmaram hoje ter sido ilegal a contratação de duas empresas, uma portuguesa e outra espanhola, pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), para apoio tecnológico e material às eleições gerais de agosto.
O MPLA, partido no poder em Angola, apresenta publicamente nessa quarta-feira, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, o seu Programa de Governo para o período 2017/2022, no âmbito das Eleições Gerais de 23 de Agosto próximo.
Em causa a utilização da palavra bank, reservada apenas a entidades habilitadas pelo Banco Nacional de Angola como instituições financeiras. O regulador define, como capital mínimo para os bancos, 25 milhões USD, cerca de duas mil vezes mais do que os 12 mil USD de capital social do Natrabank.
O grupo Efacec, que é controlado pela angolana Isabel dos Santos desde o final de 2015, fechou o último exercício com uma facturação de 431,5 milhões de euros, mais 15,5 milhões do que no ano anterior, e lucros de 4,3 milhões de euros. Foram os seus primeiros resultados positivos desde 2012.
A economia angolana deverá recuperar da estagnação do ano passado e crescer 1,3% este ano e 1,5% em 2018, segundo o FMI, que atribui este crescimento ao aumentao da despesa pública em ano de eleições.
Os partidos PDP-ANA e Bloco Democrático podem concorrer às próximas eleições gerais, marcadas para 23 de Agosto próximo, integrados na Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).
Os cidadãos angolanos que interpuseram uma ação judicial junto do Tribunal Provincial de Luanda, contra a comunicação social pública de Angola, partiram para uma "ação cautelar", para que obtenham em 72 horas resposta do tribunal.