Nos últimos meses, sindicatos de várias classes profissionais, entre os quais médicos, enfermeiros, professores, pilotos e oficiais de justiça têm decretado greves, reivindicando melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
Num comunicado, o grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) manifesta “elevada preocupação” com “o clamor dos trabalhadores angolanos”, que “demonstra a precariedade da vida dos profissionais” e suas famílias.
Além das reivindicações, aponta outro traço comum como “o défice de diálogo das entidades patronais com os sindicatos antes da paralisação, demonstrando insensibilidade na solução dos problemas” com consequências graves para toda a sociedade.
O Grupo Parlamentar da UNITA pede, por isso, ao executivo que reavalie toda a estrutura remuneratória e demais benefícios dos trabalhadores, tome “medidas proativas” que respondam às preocupações dos sindicatos e intervenha na solução dos problemas que afetam todo o tecido social angolano.
Solidariza-se igualmente com as classes profissionais que reclamam os seus direitos e “compromete-se a tudo fazer para, em sede da Assembleia Nacional e das entidades de direito, fazer advocacia para um ambiente de diálogo e harmonia com vista a solução dos problemas que afetam as classes profissionais e não só”.