Funcionários judiciais do Tribunal Supremo de Angola anunciaram hoje uma greve, com a paralisação total dos serviços, marcada para entre 21 de março e 01 de abril, para reivindicar melhoria salarial.
O Ministério do Ensino Superior angolano considera que o aumento salarial dos professores universitários, em greve há mais de um mês, é um “processo delicado e complexo”, mas garante que já decorrem ações no Governo sobre esta reivindicação.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) apelou hoje às autoridades angolanas para que garantam a segurança dos repórteres que cobrem protestos e investiguem agressões contra a comunicação social durante a recente greve de taxistas.
O Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino não Universitário (Sinptenu) angolano começou hoje a segunda fase da greve, que decorre até 26 de janeiro, para reivindicar atualização dos salários, anunciou fonte sindical.
Cooperativas de taxistas de Angola queixaram-se de ameaças e agressões por parte das associações de taxistas que convocaram a paralisação de há uma semana em Luanda, por não terem aderido à greve, acusações que estas negam.
Organizações cívicas angolanas alertam para o “ambiente de intimidação, perseguição e agressão” protagonizados alegadamente pela polícia angolana contra taxistas promotores da greve de segunda-feira e reprovam os atos de vandalismo e a “parcialidade e manipulação” dos órgãos públicos.
Três taxistas foram condenados a três meses de prisão e outros 72, supostamente implicados nos atos de vandalismo e incidentes em Luanda na segunda-feira passada, foram libertados, disse à Lusa fonte da defesa.
O grupo parlamentar da UNITA, oposição angolana, vai apresentar "votos de protestos" contra os distúrbios ocorridos na segunda-feira, em Luanda, na sequência da greve dos taxistas, defendendo que os autores "devem ser civil e criminalmente responsabilizados".
O investigador Eugénio Costa Almeida afirmou que a reação do Presidente angolano ao vandalismo que teve lugar em Luanda, na segunda-feira, é “perigosa”, defendendo um discurso “conciliador”, em vez de “quase incendiar” a situação “com acusações veladas”.
Onze dos 33 taxistas levados a julgamento sumário em Luanda por alegado envolvimento nos incidentes ocorridos na segunda-feira foram libertados por insuficiência de provas, disse um dos advogados de defesa.