A Polícia deteve hoje, em Luanda, 17 pessoas supostamente envolvidas em atos de vandalismo, no distrito urbano de Benfica, na sequência de uma greve de taxistas, informou o porta-voz das autoridades policiais da capital angolana.
Estradas cortadas, enchentes nas paragens e atos de vandalismo e destruição marcaram hoje as primeiras horas da paralisação dos taxistas na cidade de Luanda, com destaque para o distrito de Benfica onde foi incendiado o comité distrital do MPLA.
Os taxistas angolanos vão paralisar os seus serviços em sete províncias do país, a partir da próxima segunda-feira, para protestar contra a "violação dos seus direitos e discriminação" no cumprimento do decreto sobre a situação de calamidade pública.
Funcionários da empresa pública angolana de telecomunicações, Angola Telecom, decidiram suspender a greve convocada para segunda-feira, após promessa da administração de resolver as reivindicações a partir de janeiro de 2022, anunciou hoje a comissão sindical da empresa.
Os trabalhadores da Angola Telecom, empresa pública de telecomunicações e multimédia, anunciaram uma greve a partir de 27 de dezembro para reivindicar atualização e pagamento regular dos salários, melhores condições laborais e assistência médica, disse hoje fonte sindical.
Enfermeiros de Luanda retomam esta quarta-feira a atividade laboral, depois de cumprirem dois dias de greve para reivindicar melhores condições sociais e de trabalho, informou o Governo Provincial de Luanda.
A greve de enfermeiros de Luanda arrancou hoje, com 95% de adesão, segundo dados do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, que denunciou casos de coação de profissionais em alguns hospitais e centros de saúde.
A greve cumprida há mais de uma semana por médicos angolanos foi hoje suspensa, depois de um acordo com o Ministério da Saúde de Angola, disse à agência Lusa o sindicato dos profissionais de medicina.
O Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda anunciou hoje a retoma da greve suspensa há 30 dias, a partir da próxima segunda-feira, por falta de cumprimento das reivindicações pela entidade patronal.
O Ministério da Saúde (Minsa) angolano acusou hoje, em comunicado, o Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (Sinmea) de obstruir negociações para levantar a greve iniciada em 06 de dezembro.