Os deputados da UNITA abandonaram hoje a Assembleia Nacional angolana em protesto contra a composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) proposta pelo MPLA que será hoje votada na plenária, depois de verem rejeitados dois requerimentos.
A UNITA acusou hoje o MPLA de criar um "embuste político" para nomear os membros da Comissão Nacional Eleitoral angolana e prometeu usar todos os recursos, "com base na Constituição e na lei", para "contribuir para a qualidade das instituições".
A UNITA, principal partido da oposição, garantiu esta sexta-feira, 25, que "vai continuar a lutar" para obrigar o MPLA a respeitar a composição da "verdadeira" Comissão Nacional Eleitoral, resultante das eleições de 2022.
A Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma política angolana, exigiu hoje a anulação e reformulação do Censo Geral da População e Habitação 2024, devido à “desorganização manifesta no processo censitário”.
A UNITA condenou esta Segunda-feira o duplo homicídio em Moçambique, apelando às autoridades moçambicanas que levem os responsáveis à justiça e às instituições internacionais que punam “severamente” os governos que praticam golpes constitucionais.
A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, criou, esta sexta-feira, uma Comissão Parlamentar Ad-hoc, para apurar os factos relacionados com o desaparecimento e uso indevido de uma viatura protocolar atribuída a um deputado da UNITA.
O deputado da UNITA (oposição angolana) Alberto José Catenda foi alvo de um processo disciplinar instaurado pelo seu grupo parlamentar, por usar a viatura protocolar em serviços de “rent-a-car”, tendo a Assembleia Nacional anunciado também um inquérito.
O líder parlamentar da UNITA disponibilizou-se para apurar a veracidade da "grave acusação" feita hoje pelo Presidente angolano do envolvimento de políticos em crimes de contrabando e vandalismo.
A UNITA insistiu hoje que a concretização de autarquias em Angola depende da vontade do Presidente da República, que é também líder do MPLA, partido que tem a maioria parlamentar e pode garantir a aprovação do pacote legislativo autárquico.
O presidente da UNITA (oposição angolana), Adalberto Costa Júnior, disse hoje a legalização do PRA-JA Servir Angola teve motivações políticas, alegadamente para desestabilizar a Frente Patriótica Unida (FPU), garantindo que a plataforma da oposição "está estável".