Em declarações à imprensa, a propósito da cerimónia de condecoração inserida nas comemorações do 50° aniversário da independência nacional, o político considerou o acto um sinal de maturidade e espera que seja, cada vez mais, inclusivo, sobretudo para "cimentar" a unidade nacional.
"Gostaria de ter um país diferente. Houve coisas positivas realizadas, mas temos de vencer o desafio da segurança alimentar e desemprego no seio da juventude", expressou o convidado ao acto.
No entanto, a transcendental importância do acto foi igualmente referenciada, à imprensa, pelo reverendo Ntoni Nzinga.
O religioso congratulou-se pelo reconhecimento, referindo ser uma afirmação, por parte do Estado, do valor que dá a cada pessoa que contribuiu, não só para a independência, mas também para a construção da paz.
Segundo Ntoni Nzinga, esta celebração permite também identificar o que se pode fazer mais de uma forma geral.
Maria Eugénio Neto, viúva do primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, abriu a actividade de hoje, que coroou já mais de cem pessoas da classe independência.
Esta quinta-feira, o Presidente da República, João Lourenço, deu início à segunda fase de condecoração de cidadãos pelo contributo prestado à pátria, num acto que congrega, numa primeira altura, 248 entidades da classe A (independência), depois da abertura do processo a 4 de Abril deste ano, com as primeiras 247 entidades.