O líder do Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT), José Mateus 'Zeca Mutchima', e os 24 co-arguidos foram hoje condenados a quatro anos e meio de prisão efetiva, anunciou hoje o advogado, que recorreu da decisão.
O Ministério Público pediu hoje pena suspensa para os 25 arguidos envolvidos numa manifestação em Cafunfo, província angolana da Lunda Norte, com vários mortos, ficando a sentença marcada para o dia 25 deste mês, disse o advogado de defesa.
O tribunal voltou a adiar hoje, para quarta-feira, o julgamento dos 25 arguidos alegadamente envolvidos nos incidentes em Cafunfo, Angola, incluindo o líder do Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT), anunciou hoje o advogado de defesa.
O advogado Salvador Freire vai avançar com uma ações contra o Estado angolano e os responsáveis dos serviços prisionais pela morte de seis detidos ligados ao Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe (MPPLT).
O julgamento do líder do Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT), José Mateus Zeca Mutchima, detido após os incidentes de Cafunfo, começa no dia 28 deste mês, na província da Lunda Norte, anunciou hoje o advogado.
A defesa do líder do Movimento Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT), José Mateus “Zeca Mutchima” denunciou hoje constrangimentos para contactar o seu constituinte, detido há 10 meses, em Luanda, ainda sem data de julgamento.
O Observatório para Coesão Social e Justiça, organização não-governamental (ONG) angolana, concluiu que mais de 100 pessoas morreram, 28 ficaram feridas e mais de 30 foram detidas, no incidente ocorrido em Cafunfo, província da Lunda Norte, em janeiro passado.
Um grupo de tropas especiais das Forças Armadas Angolanas (FAA), vulgo Comandos, e da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) são acusados de ocupar e impedirem ilegalmente a exploração de diamantes na cooperativa mineira GAMANUEL, propriedade exclusiva do cidadão angolano Gaspar Manuel, 44 anos.
O rei das Lundas, autoridade máxima fora do Estado daquelas províncias do norte de Angola, afirmou hoje que os detentores do poder tradicional devem defender o seu povo, e não os partidos, e defendeu que devem ser mais ouvidos pelos políticos.
O rei das Lundas, Muatchissengue Wa Tembo, lamentou hoje que os recursos naturais existentes naquela região, com destaque para os diamantes, não sejam para o povo angolano "uma bênção", mas sim "uma maldição".