O presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior negou que a contratação de uma companhia israelita de comunicação e marketing seja um perigo para a segurança de Angola e acusou o governoo de estar envolvido numa campanha de desinformação nas redes sociais.
A UNITA, oposição angolana, manifestou-se hoje preocupada com a condição dos seus 26 militantes detidos desde março passado no município de Sanza Pombo, na sequência de conflitos com militantes do MPLA, lamentando “interferências políticas no processo”.
O presidente do Observatório Eleitoral Angolano, Gabriel Mbilingi, considerou hoje inconveniente a realização de ações eleitorais pelas principais forças políticas do país concorrentes às eleições gerais de 24 de agosto no mesmo dia.
Um analista político angolano considerou hoje que a medição de forças entre o MPLA, no poder, e a UNITA, na oposição, agendado para sábado, em Luanda, vai lançar um indicador sobre a tendência de voto na capital angolana.
A administração do parlamento angolano condenou hoje as orações efetuadas por religiosos na sala do plenário, referindo que o “deslize” resultou de “fatores emocionais dos pastores e da desatenção de funcionária parlamentar”, garantindo que foram tomadas “medidas administrativas”.
Os dois maiores partidos angolanos, MPLA (no poder) e UNITA (oposição) vão realizar, no sábado, dois comícios, que decorrem quase em simultâneo, em Luanda, capital do país e principal praça da disputa eleitoral marcada para 24 de agosto.
O Partido de Renovação Social (PRS), oposição angolana, condenou e considerou hoje “um grande erro” a realização de orações na sala principal do plenário da Assembleia Nacional (parlamento), exortando a direção o órgão legislativo a “pedir desculpas”.
A UNITA exigiu hoje ao presidente do parlamento angolano que apure responsabilidades sobre a “cerimónia religiosa secreta” realizada na sala do plenário do órgão legislativo, considerando-a como o “cúmulo da promiscuidade” entre Estado e religião.
A UNITA mostrou-se hoje indignada com a divulgação, nas redes sociais, de documentos pessoais e de viagem do presidente do partido, Adalberto da Costa Júnior, acusando agentes dos Serviços de Emigração ou funcionários do protocolo do Estado de “cumplicidade”.
A UNITA (oposição angolana) acusou hoje o Presidente angolano de usar as suas deslocações às províncias, onde tem inaugurado diversas infraestruturas, como atos de campanha eleitoral, criticando o financiamento público “encapotado” aos atos político-partidários.