O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) criticou hoje a falta de transparência do processo eleitoral, considerando que se o Presidente da República, João Lourenço, der a ordem, há tempo para reverter o processo.
Familiares dos militantes, amigos e simpatizantes da UNITA que se encontram detidos desde o dia 22 de Março, em consequência dos confrontos com os militantes do MPLA, ocorridos no passado dia 19 de Março, no município do Sanza Pombo, estão preocupados por não terem acesso aos mesmos.
A poucos dias da realização do debate sobre transparência eleitoral no parlamento numa iniciativa do MPLA, a UNITA denuncia actos protagonizados pelo presidente da República que diz mancharem essa transparência.
A UNITA condenou hoje que o considera ser uma “onda de prisões arbitrárias” no país” e apelou ao governo, sobretudo ao Presidente da República, para que incentive o diálogo nacional
O analista Jaime Nogueira Pinto considerou hoje, 20 anos após os acordos de paz em Angola, ter havido "muio tempo perdido" naquele país, que podia ter aproveitado "bem melhor" a alta do petróleo até 2014 em benefício da sua economia.
O presidente da UNITA, oposição em Angola, considerou hoje “positivo” o encontro que manteve com o Presidente angolano, João Lourenço, defendendo que o diálogo político-institucional “deve ser permanente”, sobretudo “quando se fala em alternância que ainda traz apreensões”.
A Associação Justiça, Paz e Democracia elogia a “grande conquista” da paz em Angola, há 20 anos, mas lamenta a falta de diálogo e abertura para ouvir “pensamentos contrários” o que tem dificultado o desenvolvimento do país.
O Presidente angolano, João Lourenço (MPLA), e o líder do principal partido da oposição, Adalberto da Costa Júnior, vão encontrar-se na sexta-feira, anunciou o presidente da UNITA.
O líder da UNITA, maior partido da oposição, apelou hoje aos angolanos para aproveitarem os 20 anos de paz, que se comemoram em 04 de abril, para reforçar e recuperar o diálogo institucional “que praticamente não existe”.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, considerou hoje positiva, mas tardia a anotação do XIII congresso ordinário realizado em dezembro de 2021, expondo as instituições e criando instabilidade em ano de eleições.