O Presidente de República de Angola e candidato do MPLA às eleições, João Lourenço, reafirmou hoje o combate à corrupção e acusou a UNITA, principal partido da oposição, de pactuar com corruptos.
Um analista angolano disse hoje não acreditar que o MPLA, partido no poder, mantenha nas eleições de 24 de Agosto a hegemonia de 2017, acreditando que a disputa será renhida e que partidos caloiros terão dificuldades de eleger deputados.
O líder da UNITA (oposição), em campanha na zona leste de Angola, discursou hoje em Cafunfo, vila mineira onde se registaram vários mortos em 2021, para homenagear os “heróis” e falar sobre a pobreza associada à exploração de diamantes.
A UNITA, oposição angolana, anunciou hoje que suspendeu uma atividade política no município de Viana, em Luanda, por se sentir “intimidada por agentes da polícia”, que no local empunhavam armas e abordavam os seus militantes em “tom de arrogância”.
O presidente da UNITA, principal partido da oposição, culpou hoje o MPLA, partido que governa Angola desde 1975 pela pobreza e atraso no desenvolvimento do país, em mais um apelo à alternância.
O candidato do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) a Presidente da República nas eleições de 24 de agosto comprometeu-se hoje no Dundo, capital da província da Lunda Norte, a realizar eleições autárquicas, caso vença a disputa eleitoral.
O líder do MPLA apelou hoje, no Dundo, capital da Lunda Norte, aos eleitores para votarem no partido no poder em Angola, para “desmontar aqueles que andam a sonhar com uma vitória que está muito longe de ser deles”.
A UNITA, maior partido da oposição, criticou hoje as declarações de um dirigente do MPLA, partido no poder, “com conteúdos intimidatórios e de insinuação belicosa”.
A organização das próximas eleições em Angola, em 24 de agosto, “não foi transparente nem respeitou a legislação angolana aplicável”, pelo que “não serão justas, livres nem pacíficas”, concluíram hoje participantes numa videoconferência.
O MPLA rejeita que haja uma subida de tom na campanha política, em particular no que respeita à UNITA, defendendo que as eleições devem ser uma “festa de democracia” em que cada angolano “se expresse livremente”.