A empresa espanhola Indra, escolhida para apoiar as eleições em Angola e que tem sido acusada de fraude eleitoral, classifica as suspeitas de “ruído político” e afirma que os concorrentes podiam participar no ato de validação do concurso.
A empresa espanhola Indra, que através da sua filial Minsait vai gerir as eleições angolanas previstas para agosto, rejeitou hoje as acusações de fraude do principal partido da oposição em Angola, a UNITA, que anunciou ir impugnar a escolha.
Representantes da oposição angolana em Portugal culparam hoje as autoridades consulares e diplomáticas pela falta de adesão ao registo de eleitores na diáspora, considerando que é dificultado, pouco divulgado e que isso abre caminho à possibilidade de fraudes.
Organizações cívicas e membros da sociedade civil angolana manifestam “profunda preocupação” pela “obscura contratação” da Indra, empresa espanhola que vai gerir o sistema tecnológico das eleições de agosto próximo, considerando que esta “vai minar novamente o sistema democrático”.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana lançou concursos públicos para a aquisição de artigos no âmbito do processo de preparação das eleições gerais previstas para agosto deste ano, entre os quais 15 lotes de viaturas ligeiras todo-o-terreno.
A Indra, a empresa espanhola selecionada para desenvolver as soluções tecnológicas e logísticas necessárias para a realização das eleições gerais em Angola, previstas para agosto, garantiu que o processo será conduzido “de forma profissional e transparente”.
O antigo juiz presidente do Tribunal Constitucional (TC) angolano considerou hoje que o sistema de governo adotado em Angola, especificamente o modelo de eleição do Presidente da República, constitui um dos “campos problemáticos” da Constituição de 2010.
O vice-presidente angolano exortou hoje os políticos a encararem o ano das eleições gerais, previstas para agosto, e de celebração dos 20 anos de paz como “soberana oportunidade” para refletirem sobre a manutenção da paz e estabilidade.
O Governo angolano considerou hoje que as eleições gerais, previstas para agosto, serão organizadas para que sejam “livres, justas, transparentes e abrangentes” e que o que une o país “é superior às pequenas diferenças políticas”.
O Governo angolano considerou hoje que “existem factos inequívocos” que confirmam a sua postura “dialogante, aberta, humilde, e que procura dar resposta às necessidades dos cidadãos”, garantindo que na sua relação com a sociedade “não existem muros”.