O presidente do grupo parlamentar da UNITA defendeu hoje que as eleições angolanas “não são uma questão de vida ou morte” e que o povo “é pacifico”, considerando que o problema está nas lideranças.
A União Europeia (UE) anunciou hoje que “está pronta” para acompanhar as eleições gerais em Angola, previstas para agosto, e “mantém diálogo” com o Governo angolano e com todos parceiros importantes no processo, mas Luanda “ainda não manifestou interesse”.
A UNITA anunciou hoje que vai requerer a audição parlamentar do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e questionou a escolha da empresa Indra, já condenada em Espanha por comissões ilegais, para organizar a logística das eleições gerais agendadas para agosto.
Este ano estão marcadas eleições em Angola. Os bispos alertam para a democracia "ainda jovem e débil" e defendem que "a educação para a democracia cultiva-se".
O embaixador de Angola em Portugal e a cônsul-geral inauguraram hoje em Lisboa o registo eleitoral oficioso dos angolanos na diáspora, que lhes permitirá votar pela primeira vez fora do país, tendo ambos apelado à mobilização da comunidade.
O Observatório Político e Social de Angola (OPSA) antecipa que as eleições gerais do próximo ano serão as mais disputadas em três décadas de democracia, com desafios complexos perante uma sociedade mais madura e exigente.
Os bispos católicos apelaram hoje às instituições do Estado angolano a "agirem com imparcialidade e verdade", neste período pré-eleitoral, exortando os partidos e atores políticos para atuarem com "lisura, patriotismo e civismo, salvaguardando os valores da paz".
O Governo angolano entregou hoje à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) o ficheiro informático dos cidadãos maiores, que permite o início do processo de mapeamento das assembleias e mesas de voto, para as eleições gerais de Angola 2022.
A União Africana prevê que as presidenciais angolanas, em agosto de 2022, irão testar as “reivindicações por um governo de progresso na liberdade política e de imprensa” e a “qualidade do processo eleitoral” será determinante no futuro político do país.
O Comité Permanente da UNITA manifestou esta quarta-feira a sua "grande preocupação" pelo baixo número de actualizações do registo eleitoral oficioso efectuadas até ao momento e acusa as direcções provinciais do Ministério da Administração do Território de terem instruído os oficiais dos balcões únicos de atendimento ao público (BUAP) a não partilharem dados do registo com os fiscais dos partidos políticos.