Com a colocação dos outros dois rostos da Frente Patriótica Unida, líder da oposição (ACJ) agrega aritmeticamente mais de 64% das escolhas dos eleitores. João Lourenço é penalizado pela “percepção” de incumprimentos das promessas eleitorais.
Nova lei eleitoral cria "confusão" e afasta eleitores da política. O alerta é do jurista Luís Jimbo, que diz que a legislação aprovada pelo Presidente João Lourenço "é favorável à desestabilização e violência" em Angola.
O Presidente angolano, João Lourenço, promulgou hoje a legislação que altera a Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, na sequência da sua aprovação pela Assembleia Nacional, em segunda deliberação, segundo uma nota da sua Casa Civil.
O Presidente angolano, João Lourenço, e a primeira-dama, Ana Dias Lourenço, atualizaram hoje os respetivos registo eleitoral, que permite o exercício do direito de voto nas eleições de 2022.
Partidos na oposição angolana criticaram hoje a “atuação ilegal” da Casa de Segurança do Presidente da República angolano no “controlo” das eleições no país, considerando que a “fé pública" do órgão "está minada, devido aos escândalos financeiros”.
Partidos na oposição em Angola pediram hoje ao Presidente angolano que não promulgue a lei que altera a Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, aprovada em segunda deliberação apenas com votos favoráveis do MPLA, por considerarem "não garantir verdade eleitoral".
O Presidente da República, João Lourenço, recomendou à Assembleia Nacional a proibição de inaugurações de empreendimentos e de obras públicas e ofertas susceptíveis de configurar compra de voto em plena campanha eleitoral.
A Assembleia Nacional (AN) aprovou esta segunda-feira, na generalidade, a reapreciação do projecto de alteração à Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, sem nenhum voto contra, nos termos solicitados pelo Presidente da República.
A UNITA e a CASA-CE não alinham com o MPLA na questão do apuramento dos resultados eleitorais como consta do Projecto Lei de Alteração à Lei das Eleições Gerais, mantendo a posição anterior à sua devolução ao Parlamento, em Setembro, pelo Presidente da República que passa por colocar o município como base inicial de apuramento dos resultados enquanto o partido no poder quer que estes sejam contados em Luanda.
Representantes de partidos políticos e sociedade civil juntaram-se hoje em Luanda para analisar os quatro processos eleitorais já realizados em Angola, apontando ainda como um dos desafios o exercício da observação eleitoral.